quarta-feira, 7 de abril de 2010

O modelo das 5 forças para Análise da Competitividade (Michael Porter)

Forças Competitivas

Michael Porter identificou cinco forças que determinam a atratividade intrínseca, no longo prazo, de um mercado ou segmento: concorrentes do setor, novos concorrentes potenciais (novos entrantes), produtos substitutos, poder dos consumidores e poder dos fornecedores.

O modelo das 5 forças para análise da competitividade, por Michael Porter




De acordo com Kotler, as ameaças que estas forças representam são:

1. Ameaça de rivalidade intensa no segmento: um segmento não é atraente se já possui concorrentes poderosos, agressivos ou numerosos. É ainda menos se for estável ou estiver em declínio, se os acréscimos à capacidade produtiva ocorrerem em amplos incrementos, se os custos fixos forem altos, se as barreiras à saída forem grandes ou se os concorrentes possuírem forte interesse em permanecer nele. Essas condições levarão a frequentes guerras de preço, batalhas no campo da propaganda e lançamento de novos produtos.

2. Ameaça de novos concorrentes: a atratividade de um segmento varia conforme se configuram as barreiras à entrada e à saída. O mais atraente é aquele em que as barreiras à entrada são grandes e as barreiras à saída são pequenas.

3. Ameaça de produtos substitutos: um segmento não é atraente quando há substitutos reais ou potenciais para o produto.

4. Ameaça do poder de barganha cada vez maior dos compradores: um segmento não é atraente se os compradores possuírem um poder de barganha grande ou em crescimento.

5. Ameaça do poder de barganha cada vez maior dos fornecedores: um segmento não é atraente se os fornecedores da empresa puderem elevar os preços ou reduzir as quantidades fornecidas. As melhores saídas são desenvolver relações com os fornecedores em que todas as partes saiam ganhando ou usar várias fontes de fornecimento.


As três formas genéricas de elaboração de estratégias de Michael Porter



1ª) Liderança total em custos: é quando uma empresa estabelece deliberadamente uma política de redução de custos com o objetivo de liderar o mercado a partir de preço baixo.


2ª) Diferenciação: É quando uma empresa identifica uma diferença significativa em relação à concorrência, seja em termos de design, qualidade, tecnologia, serviços, entre outros. E essa diferença se torna sustentável através de seu branding.

3ª) Foco: É quando uma empresa define um segmento-alvo de consumidores e se especializa no atendimento a estes clientes.


FONTE: KOTLER, P.; KELLER, K.L. Administração de marketing. 12. Edição. São Paulo: Pearson-Prentice Hall, 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário